quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Entrevista para o site www.xpromocoes.com (da terrinha)

1-Primeiro fale um pouco de vc, sua carreira, onde mora atualmente, últimos trabalhos, etc.

Moro em São Paulo há cinco anos. Estudei psicologia e durante o curso descobri que meu caminho era como atriz. Tudo foi muito rápido quando resolvi me mudar mas, evidentemente, já havia um processo se maturando... Comecei a fazer o curso com Marcelo do Vale na Escola Capitão Carambola, era uma aproximação despretensiosa, terapêutica. Na época o teatro fazia alguns links com a graduação, no entanto, quando me dei conta estava prestando o TU, Palácio das Artes, fazendo performance na rua. E durante um curso de empreendedorismo na FAFICH a professora Íris me fez enxergar qual era, de fato, meu lugar. Dizia: “Ohhh marmota vai seguir seu caminho esse, negócio aqui não é proce não”. Era tudo que queria ouvir naquele momento, não deu outra to aí, aliás aqui em Sampa fazendo arte...

2- Fazer rir ou fazer chorar?
Os dois. De preferência chorar de tanto rir

3- Quando surgiu o interesse pelo teatro?
Desde a infância era muito teatral. Adorava declamar poemas na escola, igreja. Aproximadamente aos 10 anos tive minha primeira experiência como atriz e fui até protagonista. Era um infantil de Marcelo do Vale chamado “Lili no Curso de Bruxas”. Aliás, Marcelo é um cara muito importante na minha trajetória artística...Admiro-o sempre. Mais tarde fizemos também uma peça dele chamada “Política dos Ursos”, fazia só uma intervenção como uma louca moradora de rua e adorava... a loucura sempre foi inspiração rsrsrrsrs....

4- O papel da sua família foi importante nesta escolha?
Amo minha família e ela pôde me apoiar. Claro que eu também sempre insisti demais... A arte como profissão é risco e o que a família quer é proteger, isso sem falar na falta de valor que o artista tem por uma questão cultural. Digo: A escolha foi minha num exercício existencial e só de ter essa liberdade é, de alguma forma, graças a minha família.


5- Fale sobre Esperança
Haverá investimento em educação um dia, amanhã, daqui um tempo, daqui muito tempo no nosso país rsrsrsr... Não sou pessimista, ao contrário. Esperança já nem é mais a palavra, porque se eu preciso ter esperança é porque não estou satisfeita com meu presente. Vivo o presente e projeto o futuro como algo que já acontece...



6- TV ou Teatro?
Tv, teatro, cinema, performance, circo... Todos os gêneros que o artista quiser, evidentemente, se o faz com qualidade. Eu, por exemplo quero saborear todos e ainda quero escrever uma peça, dirigir, fazer teatro engajado, trabalhar com Almodóvar rsrsrs. Essas picuinhas sobre fazer ou não fazer novela é um negócio que me incomoda muito. Convivo com uma galera que é resistente a “TV” , mas acho que as pessoas fingem não saber que o problema com a mídia é bem mais complexo.

7- Um ator e uma atriz
Gero Camilo, Nicole Kidman

8- Um sonho já conquistado
Morar sozinha

9- Qual a principal dificuldade em deixar a família, amigos, e ir atras de um sonho, um objetivo, em outro estado, outra cidade?
Grana



10- Tem saudade de...
Saudade das pessoas que amo muito meu pai, minhas irmãs, sobrinhos Saudades dos meus encontros com Igor e Caio na oficina (momentos muito importantes). Saudade de amigos, Carina minha afilhada e irmanzona. Saudade da comida de domingo tutu de feijão, arroz, macarrão e frango. Saudade das homilias de Pd. Libânio. Saudade das caminhadas no Fagundes, de andar de bicicleta, de ir pro mato, tomar banho de cachoeira. Saudade das coisas boas da terra

segunda-feira, 22 de outubro de 2007


Sua bruxa boa, a festa foi mesmo uma lavada n'alma. Era preciso. Obrigada. Adorei essa foto, você está mais teatral que eu. Olha que você leva jeito, hein?

Êta festa boa!!!

Novos Amigos!!!! Orkuteros, mochileiros, bakanérrimos. ADOREI!!!!

domingo, 21 de outubro de 2007

Les Éphémerès

Assisti o espetáculo Les Éphémerès semana passada. Poxa!!! Sensível, delicado, a interpretação dos atores é de uma verdade imprecionante... Aprendi e me emocionei bastante, há um tempo as peças não me causam uma sensação como essa. A cena da senhora Perle, então é marcante. O buquê da cordeiro que servem invade todo o espaço, ambientando e criando uma atmosfera incomum. Os diálgos precisos, os silêncios preenchendo todo o espaço. É poético,humano, potente.Ainda estou digerindo...