sexta-feira, 30 de julho de 2010
quarta-feira, 28 de julho de 2010
segunda-feira, 26 de julho de 2010
2 poemas
Como seria
De algum vão
Sair, salir em vão
Mas algo prende
Fixo
Arrebatador
Ao chão
Colocado póstumo
Sublime
Discreto perto do canto
Longo no vão
Deslize por quantos torpes vacilos
Queda
Queda
Queda
Queda
Queda
Queda
Queda
Queda
Queda
Queda
Queda
Queda
Desjejum enjoado
Jogando cartas abaixo
Juntos
Jenuíno sem
G
Justo
Apertado
Fadado ao mais recíproco estado
De alerta
Aí
Tá engomado
Dilacerando a úlcera do mundo provocado
Come cenoura
Beterraba
Não vale ácido ou cerveja
Só naturalizado e estrangeiro casado
Mastiga semente
Onde o gado não pisou ainda
Cagado
Estão todos assistindo o filme. MC²
quinta-feira, 22 de julho de 2010
domingo, 18 de julho de 2010
Onde estaria aquela pequena alma com os fundos
olhos vidrados no teto?
O corpinho solto abandonado como se só dos olhos escapasse vida. Fixo, atencioso, girando lentamente o pescoço. Por que motivo a natureza escolhe uma tal diferença que exigi a dependência exclusiva de outro ser?
Havia desesperança no olhar daquela mãe segurando sua criança. Mas a menina boneca... delicada de shortinho, camisetinha, sapatinhos impecáveis, óculos densos, cabelos finos, boca de beijinho, nas mãos um tremular curioso de querer tocar as luzes daquele vagão mesmo sem poder mexê-las como uma criança que descobre o espaço se perguntando como é possível dependurar tantas coisas se o mundo visto de baixo? Do seu tamanho natural de quem é, naturalmente, criança pequena.
O aconchego da mãe era frouxo, deixando a menina mais leve e solta denunciando seu costume com a obediência excessiva da filha. E ela, a criança, menina, daquele colo parecia apenas tentar compreender os altos e seus suspensos ou, simplesmente, almejava a hora em que os anjos celestes a levaria dali com força e vigor para outro lugar em que sua alma pudesse encaixar em um corpo do seu tamanho.
Ali tinha alma demais para o tamanho da matéria. MC²
terça-feira, 6 de julho de 2010
Oco não quero!