sexta-feira, 30 de julho de 2010

FLUIR PARA FRUIR.MC²

quinta-feira, 29 de julho de 2010

"Quiero tomar su lengua como mi primeira lengua" MC²

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Ensaio Laranja







by MC²
Uma parada
que a mente não domina
nem queira atrevida açoitar o seu parceiro corpo
Extranho tempo
Bafo suspenso
Contratempo
Alí entrementes
sente
Consciente um repouso para um salto energético
1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13,14,15,16, 17,18, 19, 20, 21, 22, 23,24,25,26, 27,28,29,30,31,32,33,34,35,36,37,38,39,40,41,42,43,44,45,46,47,48,49,50,51,52,53,54,55,56,57,58,59
59,60.
!!!!!!!!!!!!! MC²

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Aí de você querer sentar aqui e tirar meu sossego , pode ficar aí mesmo onde está. Aqui meu reino descansa tranquilo... E quando eu sair você pode até vir mas lembre-se uma princesa sentou aqui. MC²

2 poemas

Como seria

De algum vão

Sair, salir em vão

Mas algo prende

Fixo

Arrebatador

Ao chão

Colocado póstumo

Sublime

Discreto perto do canto

Longo no vão

Deslize por quantos torpes vacilos

Queda

Queda

Queda

Queda

Queda

Queda

Queda

Queda

Queda

Queda

Queda

Queda


Desjejum enjoado

Jogando cartas abaixo

Juntos

Jenuíno sem

G

Justo

Apertado

Fadado ao mais recíproco estado

De alerta

Tá engomado

Dilacerando a úlcera do mundo provocado

Come cenoura

Beterraba

Não vale ácido ou cerveja

Só naturalizado e estrangeiro casado

Mastiga semente

Onde o gado não pisou ainda

Cagado

Estão todos assistindo o filme. MC²






quinta-feira, 22 de julho de 2010

O AMOR É PARA OS FORTES
(Eliana Maurelli)

domingo, 18 de julho de 2010


Onde estaria aquela pequena alma com os fundos

olhos vidrados no teto?

O corpinho solto abandonado como se só dos olhos escapasse vida. Fixo, atencioso, girando lentamente o pescoço. Por que motivo a natureza escolhe uma tal diferença que exigi a dependência exclusiva de outro ser?

Havia desesperança no olhar daquela mãe segurando sua criança. Mas a menina boneca... delicada de shortinho, camisetinha, sapatinhos impecáveis, óculos densos, cabelos finos, boca de beijinho, nas mãos um tremular curioso de querer tocar as luzes daquele vagão mesmo sem poder mexê-las como uma criança que descobre o espaço se perguntando como é possível dependurar tantas coisas se o mundo visto de baixo? Do seu tamanho natural de quem é, naturalmente, criança pequena.

O aconchego da mãe era frouxo, deixando a menina mais leve e solta denunciando seu costume com a obediência excessiva da filha. E ela, a criança, menina, daquele colo parecia apenas tentar compreender os altos e seus suspensos ou, simplesmente, almejava a hora em que os anjos celestes a levaria dali com força e vigor para outro lugar em que sua alma pudesse encaixar em um corpo do seu tamanho.

Ali tinha alma demais para o tamanho da matéria. MC²

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Pessoal , vai rolar ensaio aberto da PISC in À dia 15/07 na mostra da ELT. Espero vocês!!!

terça-feira, 6 de julho de 2010

Oco, oco, oco. As ruas, o corpo tá tudo ficando oco. Daqui de cima é oco daí de baixo oco. Tá tudo concretando de fato. Falta ar aqui dentro, falta respiro, ta faltando vida!.Tá faltando algo que penetre e vá até a raiz desse cimento. Você aí também tá concretado, sua mente tem cola permanente e o ocos dela não passam nada. Nem vento. Ohhuuuu ohhhuuu, ohhhuuuu... QUERO ALGO QUE PENETRE FUNDO , QUE TOQUE MEUS SENTIDOS, TÁ TUDO ALUCINADO E ANESTESIADO!!! Minhas pernas são as únicas que ainda desobedecem os comandos mais meus do que deles ou de toda essa massa bruta dura. Um suspiro pra esquecer.Deslizar no barranco pra sentir que ainda tenho bunda. Vão aterrar? Alou, alou, alou?! Atenção tropa de drogaditos do consumismo!! A Casas Bahia vai estourar, vai estourar seu bolso de contas pra pagar , chegou o crédito estourado aquele que supera sua capacidade humana de viver em paz.... daqui de cima é tudo tão calmo, tinha um menino ali soltando pipa. Uma bela fotografia. Vou recortar a realidade pra ver se cabe no meu bolso. Será que cabe mesmo? Vou virar colecionadora de realidades, será que um dia alguém compra meu acervo? Já vi que no centro não dá mais pra viver, ali parece que tá tudo oco, é a pedra oca. Só tô precisando de um pouco mais de água, tá seco, muito seco. Se pelo menos houvesse ainda um corregozinho, uma biquinha aqui dava pelo menos pra refrescar a goela, tá seco, tá tudo seco. A saliva ta grossa, empelotada. Meu nariz feriu, já não tem mais nem uns cabelinhos pra filtrar o lixo. Tá dando casca o corpo, daqui a pouco viro uma lagarta do concreto, vou ter pele grossa e seca e vou comer inseto. Pode ser menos sofrido, meu atraco com outro lagartão sarado, vamo fazer um tanto de lagartinhas que poderão ser vítima de um simples acidente doméstico. Tá oco!, viu? Tá oco até pra ficar quando se quer ficar, permanecer em algum lugar sem apodrecer, sem ter que remexer o lixo todo que fede ainda mais e ameaça ...
Oco não quero!
Sou flor, sou raiz, sou veias e cabelos ao ar... Oco você não combina com a vida. Vou respirar e vou te espantar, pode ser que você ainda fique um tempo por aí mas não vai persistir. Quando a chuva cair, vai vir mansa, linda, vai fazer um vale aqui dentro de mim, vai encher e aí transbordo mesmo sem você querer. Vou fluir, condensar, ebulir e depois virar raiz para florir. Dou um passo, dois, chego no terceiro, olho para o povo, me encontro. Quando der o quarto passo você já não estará mais em mim porque dançando afogo meu pranto, preenchendo você e te transformando naquilo que você não gostaria que fosse. Adeus oco!

sábado, 3 de julho de 2010