Estranhos se passam de ordinários
Para além de uma melodia harmoniosa
A conspiração sobre Deus e os diabos sempre alimentou a mente humana
Desejos suspiram de um lado esquecido
Há quem paga a conta silenciosamente, há quem grita a revolução sem qualquer sequência
Se os canários fossem russos saberiam a diferença de perestroika e glasnost ?
Qual a cor seria das suas lutas?
Aportaram nos navios apenas tamancos em forma de bananas purpurina cor de carne seca
Esqueceram Siddhartha flutuando nos índicos acreditando em eu dourados canibais
Escravizaram a pele, a vida e alma negreira
Exportaram pau da terra Brasil
Garapa, cana, café , soja, carne...
Cavaram o lance, driblaram, golearam como herói anti macu naí é má
Nas ruas tudo virou mi careta
Patos
Cagaram, foderam, grasnaram
Ao som da orquestra de aço inoxidável
Servido panelaço de cupim
Lá vai pobre, índio, mulher e travesti
Tomar na cara e pagar o vício de estuprar pátria amada como manequim
Era dia de Copas
Dia de enfeitar os ânimos e torcer na arquibancada da multidão apertada em misérias e anemias
Dia de farfalhar os galhos ainda vivos
Sem medo da poda alívio que cura a cicatriz deixando a raiz
Mas ...
Acabou virando ovos mexidos
Raspados no anti aderente
Leve
Solto
Engolido em 2 minutos. MC²