quinta-feira, 19 de abril de 2018
HIPÓTESE
Quem me dera poder te acabar em meu corpo
Destruir cada reticência do seu silêncio
Desobedecer seus segredos
Matar gota a gota sua ansiedade na saliva
Quem me dera tê-lo exausto em gemidos
póstumo em meus braços
respiração saltitante entre o peito
sexo dissolvido em mar revolto
Quem me dera ter como minha; sua língua
a procurar a mesma comida
os mesmos fonemas e poesias
nem sempre ditas mas sempre ouvidas
Quem me dera dissecar cada víscera
Provar o fel dos seu fígado
conhecer seus medos e ressentimentos
me excitar mesmo no seu tormento
Quem me dera descascar sua pele
dedilhar pêlo a pêlo em sentidos
suar suas lágrimas em sorrisos
Vestir seu frio desnudar seu arrepio
Quem me dera ter sua essência em centímetros.
Destruir cada reticência do seu silêncio
Desobedecer seus segredos
Matar gota a gota sua ansiedade na saliva
Quem me dera tê-lo exausto em gemidos
póstumo em meus braços
respiração saltitante entre o peito
sexo dissolvido em mar revolto
Quem me dera ter como minha; sua língua
a procurar a mesma comida
os mesmos fonemas e poesias
nem sempre ditas mas sempre ouvidas
Quem me dera dissecar cada víscera
Provar o fel dos seu fígado
conhecer seus medos e ressentimentos
me excitar mesmo no seu tormento
Quem me dera descascar sua pele
dedilhar pêlo a pêlo em sentidos
suar suas lágrimas em sorrisos
Vestir seu frio desnudar seu arrepio
Quem me dera ter sua essência em centímetros.
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