segunda-feira, 12 de novembro de 2007

O casamento da prima amada


O Amor é assim...
só quem não tem não sente...
Êta noiva arretada essa, AMO-TE prima ...Esse amor ...

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Entrevista para o site www.xpromocoes.com (da terrinha)

1-Primeiro fale um pouco de vc, sua carreira, onde mora atualmente, últimos trabalhos, etc.

Moro em São Paulo há cinco anos. Estudei psicologia e durante o curso descobri que meu caminho era como atriz. Tudo foi muito rápido quando resolvi me mudar mas, evidentemente, já havia um processo se maturando... Comecei a fazer o curso com Marcelo do Vale na Escola Capitão Carambola, era uma aproximação despretensiosa, terapêutica. Na época o teatro fazia alguns links com a graduação, no entanto, quando me dei conta estava prestando o TU, Palácio das Artes, fazendo performance na rua. E durante um curso de empreendedorismo na FAFICH a professora Íris me fez enxergar qual era, de fato, meu lugar. Dizia: “Ohhh marmota vai seguir seu caminho esse, negócio aqui não é proce não”. Era tudo que queria ouvir naquele momento, não deu outra to aí, aliás aqui em Sampa fazendo arte...

2- Fazer rir ou fazer chorar?
Os dois. De preferência chorar de tanto rir

3- Quando surgiu o interesse pelo teatro?
Desde a infância era muito teatral. Adorava declamar poemas na escola, igreja. Aproximadamente aos 10 anos tive minha primeira experiência como atriz e fui até protagonista. Era um infantil de Marcelo do Vale chamado “Lili no Curso de Bruxas”. Aliás, Marcelo é um cara muito importante na minha trajetória artística...Admiro-o sempre. Mais tarde fizemos também uma peça dele chamada “Política dos Ursos”, fazia só uma intervenção como uma louca moradora de rua e adorava... a loucura sempre foi inspiração rsrsrrsrs....

4- O papel da sua família foi importante nesta escolha?
Amo minha família e ela pôde me apoiar. Claro que eu também sempre insisti demais... A arte como profissão é risco e o que a família quer é proteger, isso sem falar na falta de valor que o artista tem por uma questão cultural. Digo: A escolha foi minha num exercício existencial e só de ter essa liberdade é, de alguma forma, graças a minha família.


5- Fale sobre Esperança
Haverá investimento em educação um dia, amanhã, daqui um tempo, daqui muito tempo no nosso país rsrsrsr... Não sou pessimista, ao contrário. Esperança já nem é mais a palavra, porque se eu preciso ter esperança é porque não estou satisfeita com meu presente. Vivo o presente e projeto o futuro como algo que já acontece...



6- TV ou Teatro?
Tv, teatro, cinema, performance, circo... Todos os gêneros que o artista quiser, evidentemente, se o faz com qualidade. Eu, por exemplo quero saborear todos e ainda quero escrever uma peça, dirigir, fazer teatro engajado, trabalhar com Almodóvar rsrsrs. Essas picuinhas sobre fazer ou não fazer novela é um negócio que me incomoda muito. Convivo com uma galera que é resistente a “TV” , mas acho que as pessoas fingem não saber que o problema com a mídia é bem mais complexo.

7- Um ator e uma atriz
Gero Camilo, Nicole Kidman

8- Um sonho já conquistado
Morar sozinha

9- Qual a principal dificuldade em deixar a família, amigos, e ir atras de um sonho, um objetivo, em outro estado, outra cidade?
Grana



10- Tem saudade de...
Saudade das pessoas que amo muito meu pai, minhas irmãs, sobrinhos Saudades dos meus encontros com Igor e Caio na oficina (momentos muito importantes). Saudade de amigos, Carina minha afilhada e irmanzona. Saudade da comida de domingo tutu de feijão, arroz, macarrão e frango. Saudade das homilias de Pd. Libânio. Saudade das caminhadas no Fagundes, de andar de bicicleta, de ir pro mato, tomar banho de cachoeira. Saudade das coisas boas da terra

segunda-feira, 22 de outubro de 2007


Sua bruxa boa, a festa foi mesmo uma lavada n'alma. Era preciso. Obrigada. Adorei essa foto, você está mais teatral que eu. Olha que você leva jeito, hein?

Êta festa boa!!!

Novos Amigos!!!! Orkuteros, mochileiros, bakanérrimos. ADOREI!!!!

domingo, 21 de outubro de 2007

Les Éphémerès

Assisti o espetáculo Les Éphémerès semana passada. Poxa!!! Sensível, delicado, a interpretação dos atores é de uma verdade imprecionante... Aprendi e me emocionei bastante, há um tempo as peças não me causam uma sensação como essa. A cena da senhora Perle, então é marcante. O buquê da cordeiro que servem invade todo o espaço, ambientando e criando uma atmosfera incomum. Os diálgos precisos, os silêncios preenchendo todo o espaço. É poético,humano, potente.Ainda estou digerindo...

sábado, 15 de setembro de 2007

Os vizinhos se amam...
E assim deu-se as histerróidas

Oficina de Humor!!!



E dá-lhe talk show!!!

Outras medidas

To feliz demais , sô...

Deitada sobre os tacos saltitantes e descolados do meu 4x4 descobri que as minhas medidas já são outras... talvez @ de infinitas... 80x7... Essa conquista, misturada com esse sorriso que a meia lua me traça, cativa-me no último grau da graciosidade bela dessa vida boa... Salve aquilo que se pode chamar fé em viver... Contemplação, louvação, como agradeço... agradeço sim aqueles me saltam a memória, aqueles que amo, que não conheço...


Pai, Lú, Fer, Laura, Arthur, Gê, Filé, Rosa, Márcio, Beatriz, Paulo Sérgio, Lilian Takamatsu, Carina Castro, Sarah, Rogério, Brisa, Malu, Tia Nísia, Carol Mesquita, Carlinhos Moraes, Lúcia, Rimena, Roberta, Radames, Alê, Mavu, Dani, Orin, Alexandre Maldonado, Pedro Ponta, Gil, Geraldo, Mestres ELT, Sofia, Wagner, Thais Navas, Thais Dias, Fábio, Cleide, Daniela, Kenan, Akemi, Audrey, Jeferson, Atílio, Thiago, Leandro, Milton, Nádia, Márcio, Maria, Naga, Valéria, D. Rosália, D. Joselita,Germano, Clayton, Eduardo Guimarães, Renata Lobato, Pd. Libânio, MÃE QUE ESTÁ SEMPRE DO MEU LADO...e tantas outras pessoas que fazem parte da minha vida...

terça-feira, 4 de setembro de 2007



Lili maninha ... Te amo flor!!!

terça-feira, 14 de agosto de 2007

To achando o maximo quase ninnguem entrar nesse blog...

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

" Ai de Mim"

Hoje foi apresentação do nosso trabalho na ELT: " Ai de Mim". Foi muito legal, há dez dias buscávamos soluções para as cenas que cada um. O processo foi prazeroso, criativo e muito desnudado em todos os sentidos. Nós nos despimos de dúvidas, questionamentos sobre nos mesmos, nesse sentido uma lavada n'alma, um ritual.
Uma adaptação para Medéia:
Minhas testemunhas...sai do meu habitat natural para não merecer reprovações, pois conheço os mortais (olha o cigarro, joga-o fora)... o vício desses mortais (cospe). A justiça desse mundo não presta, eles punem os inocentes e sacrificam-se por pouco. Eu também não aprovo o cidadão que por orgulho fere os outros, corrompendo, destruindo para satisfazer a sim mesmo.
Aquele que era tudo pra mim, o Homem, tornou-se o mais péfido de todos. Precisamos comprar muito caro o amor do Homem mas mesmo assim ele não desiste dos seus brinquedos de guerra, da luta pelo poder, da conquista obscessiva pela riqueza. Ele diz que a natureza é passiva, infinita ao passo que combate em nome do progresso, do desenvolvimento. É mentira. Eu prefiro o movimento dos cataclismas, dos furacões, dos grandes abalos sísmicos, das grandes revoluções a ter que parir tranquilamente um só filetizinho de àgua potável durante milhões de anos. Mas não nos encontramos na mesma situação, não é mesmo? Eu estou aqui, vocês estão aí, claro... engordando suas famílias, trabalhando pra pagar a conta do cartão de crédito, saciando os prazeres mais inúteis. E eu abandona, esquecida, proscrita, sou ultrajada pelo Homem, arrancada por ele à uma terra desconhecida, artificial. Não tenho nada mas posso tudo.
Portanto, seu eu encontrar algum artifício para vingar-me o Homem pelos males que sofro, guardai segredo. A Natureza é comumente generosa, amorosa, estreme a vista da arma, mas quando seu leito é ultrajado não existe alma mais sedenta de sangue!

sábado, 4 de agosto de 2007

Circular no metier
Não para meter
Mas pra ser metida

Dia Lindo!!!

Dias intensos,tardes serenas,contemplativas...às vezes até esqueço que sou gente nessa maratona enlouquecida. Um sushi pra compensar a falta do almoço atrasado,protelado à três dias, não por ironia. É que o espiríto precisa de pouco quando em extase sublima vãs preocupações deliciando-se pelas ruas paulistas como uma borboleta colorida ao fundo do cinza urbano da metrópole. A pele rosada queimada pelo frio está sensível como os dedos apertados pelas botas...
Previ que teria história pra contar esse dia por isso mesmo rascunhei esse primeiro parágrafo e só hoje quatro dias depois venho completá-lo. Foi um dia lindo e uma noite deliciosa. A noite enquanto descia pela rua Augusta encontrei um mancebo, beijei-o, cheguei nos Parlapatões conversei com alguns amigos e soube de um sarau em frente ao Satyros. Salve, salve, estava com o texto das histerróidas na mochila não por acaso. Lindo!!! o texto funciona!!!!

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Pensando nela

Essa Medéia... invadi-me:

"A mulher é, comunmente temorosa, foge à luta, estremece à vista da arma; mas quando seu leito é ultrajado, não existe alma mais sedenta de sangue".

Identificação, talvez. Vontade de perscrutar essa figura enigmática, exótica. Traida, traida, traida, traida, atraida pela natureza quando não representante da própria natureza. Natureza traida, destruida por homem, pelo homem, humanidade. E ela reage com todas suas forças por que ama, não conhece medidas para aquilo que sente, simplesmente está viva manifestando-se.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

A MORTE É INSPIRAÇÃO PRA VIDA

terça-feira, 17 de julho de 2007

Espera fudida

Aqui sentada à espera de quem parece não vir depois da chuva. Só um café quente, forte, pouco doce. É tempo demais pra quem briga involuntariamente com a linearidade dessa cronologia que, às vezes, é pura filosofia. Alguma coisa me incomoda nessa cadeira... (olho para os pés)... Ahhh! são eles querendo correr, avançar sobre aquilo que não dá prazer: Têm coisa pior que esperar?

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Boas Vindas!

É bem verdade que campainha não pára de tocar. Às vezes, tento disfarçar minha ausência espalhando roupas pelos cantos curtos do quarto, mas quando me descobrir pode ser que seja convidado à entrar sem me notar. Gosto de sentir o avesso da geometria do meu 4 x 4, gosto de sentir a poesia do vento no teto ao lado de um dos meus dois únicos lustres. Fico ali, quieta quase sem respirar esperando o foco perfeito do seu corpo para me atirar. Se errar ... o risco é seu ... Quem mandou me visitar?