desmanche pálido
corpulento opaco
Dis face
Untado à óleo sacro
empacotado para viagem
Rápido ofegante
incoerente , àvido
virado
Repolho prato.
Amanheceu com dor no fígado
pueril febril ,absorto em bolhas sonoras do elixir
tomado a goeladas ansiosas
estripando venenos gástricos
Temida combustão
prevista para um dia e meio de vaso
Arrotando gorduras em palavras sequenciadas afinadas ao ritmo digestivo desandado
Ali sentado, ficando verde
dolorido abdômem
Segurando a latrina se pôs a rezar delirante
Conclamando santos, almas e defuntos esquecidos
Gemendo ao suspiro do folêgo inexpressivo
Suando cachos de gotas salgadas
espremendo as tripas
aliviando o ritmo das pontadas na barriga
compunha uma valsa de gases arrochados e explosivos
Por um instante
Silêncio
ao redor tudo permanecia intacto.
a solidão contemplativa e necessária intima
clausura de vapores pestilentos.MC²
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